Busca-se o ar
mas ele não entra
Dói como se me afogasse
como se o peito serrado fosse
como se a vida ali parasse
Dói como nunca mais havia doído
A lágrima nos olhos não cessa
E o soro delas a boca amarga
À tona vem a repulsa de outro
Aquele que te afasta em silêncio
Levanta-te em dúvidas
Repousa-te em certezas
E nada aplaca o infernal
zunir dos ofegantes suspiros
Súplicas são emitidas
ao teto que se fecha
aos lados que se aproximam
ao chão que se ausenta
Tudo enfim se omite
Será esse o limite?
Ergo-me em compreensão
mas mesmo eu preciso de segurança
ou me consumirei em perguntas
que não me deixarão dormir
Dos tolos, sou o mais sábio
Dentre os sábios, o mais idiota
És o melhor e o mais tolo, de fato
Por isso mesmo passarás sozinho
o intermitente virar dos minutos
que deságuam em horas agonizantes
Nem mesmo os densos
suportarão o peso da tua
convivência
És tão denso que teu peso
deixará o outro leve
ao se ver livre
E eu sei disso
A palavra que trazia conforto
agora é recebida como golpe
De tão certo, erras na dose
e o que era um doce remédio
agora se transforma no mais
amargo dos venenos
Sou a pior melhor companhia
que você não precisa ter agora
Apenas meia garrafa te resta
E uma noite inteira se levanta
Passarás por isso sóbrio
Bem-vindo de volta
Teu lugar de sempre
o aguarda
Pois dói
como nunca mais havia
mas ele não entra
Dói como se me afogasse
como se o peito serrado fosse
como se a vida ali parasse
Dói como nunca mais havia doído
A lágrima nos olhos não cessa
E o soro delas a boca amarga
À tona vem a repulsa de outro
Aquele que te afasta em silêncio
Levanta-te em dúvidas
Repousa-te em certezas
E nada aplaca o infernal
zunir dos ofegantes suspiros
Súplicas são emitidas
ao teto que se fecha
aos lados que se aproximam
ao chão que se ausenta
Tudo enfim se omite
Será esse o limite?
Ergo-me em compreensão
mas mesmo eu preciso de segurança
ou me consumirei em perguntas
que não me deixarão dormir
Dos tolos, sou o mais sábio
Dentre os sábios, o mais idiota
És o melhor e o mais tolo, de fato
Por isso mesmo passarás sozinho
o intermitente virar dos minutos
que deságuam em horas agonizantes
Nem mesmo os densos
suportarão o peso da tua
convivência
És tão denso que teu peso
deixará o outro leve
ao se ver livre
E eu sei disso
A palavra que trazia conforto
agora é recebida como golpe
De tão certo, erras na dose
e o que era um doce remédio
agora se transforma no mais
amargo dos venenos
Sou a pior melhor companhia
que você não precisa ter agora
Apenas meia garrafa te resta
E uma noite inteira se levanta
Passarás por isso sóbrio
Bem-vindo de volta
Teu lugar de sempre
o aguarda
Pois dói
como nunca mais havia
doído
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